sexta-feira, 30 de março de 2012

Ensinar ou aprender? Parte II


Continuando as discussões sobre a temática de ensino e aprendizagem,  encontrei esse belíssimo vídeo que retrata muito bem as discussões propostas no capítulo 1 do texto estudado. Vale a pena dar uma conferida! E então, na opinião de vocês devemos ensinar ou proporcionar a aprendizagem dos alunos? E ainda, qual o nosso papel em sala de aula somos mestres e/ou aprendizes? Preparem as pipocas e um bom vídeo para vocês!

Chamada de Trabalhos:

Chamada de Trabalhos:

  - Caderno Temático - Professores Iniciantes
A Olhar de Professor está recebendo até 30 de setembro artigos para o
Caderno Temático - Professores Iniciantes e artigos de outras tematicas
para a seção de fluxo contínuo, além de resenhas.

  - Caderno Temático - Educação do Campo
A Olhar de Professor está recebendo até 30 de abril artigos para o Caderno
Temático - Educação do Campo e artigos de outras tematicas para a seção
de fluxo contínuo, além de resenhas.

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Beatriz Gomes Nadal
Universidade Estadual de Ponta Grossa - PR
beatriznadal@uepg.br
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Olhar de Professor
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O papel do professor



 A obra “O professor universitário em aula: prática e princípios teóricos” me acrescentou novas perspectivas e mudança no olhar no que diz respeito ao papel do professor na aprendizagem.

Assim sendo considero que os professores devem repensar o seu papel. Precisam desenvolver as competências e habilidades de criar, estruturar, dinamizar situações de aprendizagem e estimular a aprendizagem e a autoconfiança nas capacidades individuais.

Para tanto, deve repensar em sua postura didático-pedagógica, se baseando na consciência da capacidade de pensamento e reflexão que caracteriza o ser humano como criativo e não como mero reprodutor de ideias e práticas que lhe são exteriores.


Abaixo segue um fichamento da obra.




UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO
Estágio de Docência em Ciência da Informação I
Prof. Dr. André Porto Ancona Lopez
Mestrando Rômulo Ferreira dos Santos

O professor universitário em aula: prática e princípios teóricos.

Objetivo: Compreender os recursos pedagógicos que permitem a maximação da aprendizagem.

INDICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA

ABREU, M.C. de; MASETTO, M. T. O professor universitário em aula: prática e princípios teóricos. 8 ª ed. São Paulo : Cortez, 1999.


























Recensão














































































































































































Citações

1ª PARTE: APRESENTAÇÃO OBJETIVA DAS IDÉIAS DOS AUTORES

Noções sobre os autores:

Maria Célia de Abreu é doutora em Psicologia da Educação e
dirige o Serviço de Apoio ao Professor da PUC/SP.










Marcos Tarciso Masetto é filósofo, doutor em Psicologia da Educação e é professor titular da pontifícia universidade católica de São Paulo e da Universidade Presbiteriana Mackenzie.




Resumo da bibliografia:

Introdução
Os pontos principais da prática concreta do professor consiste em: conteúdo da área, visão de educação, do homem e do mundo e habilidade e conhecimentos. É comum o professor ser um especialista na área e não dominar a área educacional e pedagógica. O foco da obra consiste na ação efetiva do professor em sala de aula.

Capitulo 1: Ensino e Aprendizagem
A parte central do capítulo consiste na discussão entre a opção que o professor faz pelo ensino que ministra ao aluno ou pela aprendizagem que o aluno adquire, as diferenças entre as perspectivas e suas consequências. Os autores se posicionam pela “aprendizagem”.
A respeito de objetivos de aprendizagem há três categorias de aprendizagem com as quais o educador se preocupa: o conhecimento teórico, o gosto pelo conhecimento (atitudes) e a capacidade de aplicar o conhecimento (habilidades).
No questionamento sobre “o que deverão aprender” e “aprender para que” listamos quatro tendências de aprendizagem e suas motivações:
- Desenvolvimento mental (cognitivo), desenvolvimento da pessoa singular e como um todo (cognitivo, afetivo e social), desenvolvimento das relações sociais e o desenvolvimento da maturidade social e política (decidir).
Os princípios comuns da aprendizagem são: toda aprendizagem precisa ser significativa para o aprendiz, toda aprendizagem é pessoal, toda aprendizagem precisa visar objetivos realísticos, toda aprendizagem precisa ser acompanhada de feedback imediato e toda aprendizagem precisa ser embasada em um bom relacionamento interpessoal.
O papel do professor se caracteriza por ser o facilitador da aprendizagem de seus alunos, não através de brilhantes e cansativas preleções para divulgar sua cultura, mas organizando estratégias para que o aluno conheça a cultura existente e crie sua própria cultura. Portanto, o aluno é o sujeito do processo, não o professor.

Capítulo 2: Plano de Ensino
Plano de ensino: representa uma organização sequencial de decisões sobre a ação do professor, visando influenciar o processo de aprendizagem dos alunos. Serve também como elemento de comunicação entre professores que lecionam disciplinas comuns. Deve ser claro e completo e representa as responsabilidades do professor na respectiva disciplina.
Planos de disciplinas: determina o que o professor pretende para seus alunos durante todo um ano ou semestre e os objetivos próprios para sua área de conteúdo. Constitui-se da identificação da disciplina, dos seus objetivos educacionais, do tema a ser tratado, da bibliografia a ser usada, das estratégias empregadas e das atividades de avaliação.
Planos de unidade: representa as decisões sobre a concretização. É composto pela identificação, objetivos, principais conceitos, estratégias e avaliações. Incluem o nível esperado de aprendizagem do aluno, relaciona os temas com outras unidades e possui mais especificidade do que o plano da disciplina.

Capítulo 3: Objetivos
Definir objetivos exige criticidade e flexibilidade por parte do professor. Sua redação permite que os professores entrem num acordo, de tal modo que as diversas aprendizagens necessárias aos alunos sejam todas alcançadas e sem repetições. Facilita a confiança dos alunos no professor.
Os objetivos são a ponte entre a prática concreta, na qual o professor e aluno se defrontam a cada aula, e os ideais educacionais mais amplos, expressos pela instituição; por isso a importância do professor ter consciência crítica desta situação.

Capítulo 4: conteúdo da disciplina
A forma de organização do conteúdo tem influência sobre a aprendizagem. Cabe ao professor se preguntar qual a melhor ordem psicológica que favorece os processos mentais e motive o aluno.
O conteúdo de um curso se justifica em relação aos objetivos.

Capítulo 5: estratégias para a aprendizagem
Estratégias são os meios que o professor utiliza em sala de aula para facilitar a aprendizagem dos alunos. Permitem um forte elemento de atuação sobre a motivação dos alunos.
O professor precisa conhecer estratégias existentes para poder empregá-las ou adaptá-las.

Capítulo 6: descrição de algumas estratégias para aprendizagem
- Estratégias para o primeiro encontro (apresentação e desbloqueio): envolvem apresentação simples, apresentação cruzada e duplas, completamento de frases, desenhos em grupos, deslocamentos físicos e tempestade cerebral.
- Estratégias de situações simuladas: envolvem dramatização, desempenho de papéis, jogos dramáticos, jogos de empresa e estudo de caso.
- Estratégias de confronto com situações reais: envolvem estágios, excursões, prática didática, prática clínica e condução de pesquisa.
- Estratégias de pequenos grupos: envolvem pequenos grupos com uma só tarefa, pequenos grupos com tarefas diversas, grupos de integração horizontal vertical (painel integrado), grupo de verbalização observação, diálogos sucessivos, grupos de oposição e pequenos grupos para formular questões.
- Estratégias com especialistas e/ou preparação prévia: envolvem seminário, painel e simpósio.
- Estratégias com ação centralizada no professor: envolvem aula expositiva e debate com a classe toda.
- Estratégias de pesquisas e projetos.
- Estratégias baseadas em leituras e escrita: envolvem leituras, trabalhos escritos e material programado.

Capítulo 7: processo de avaliação
Está relacionado com o processo de aprendizagem, deve ser pensado, planejado e realizado de forma coerente e consequente com os objetivos propostos para a aprendizagem. Deverá estar voltado para o desempenho do aluno e incidir também sobre o desempenho do professor e a adequação do plano.
- Desempenho do aluno: prova discursiva, dissertação, ensaio, prova oral, entrevista, prova objetiva, registro de incidentes críticos, lista de verificação, prova prática e diário de curso. Objetivam avaliar conhecimentos, habilidades e atitudes.
- Avaliação do plano: pré e pós-teste, indicadores de aproveitamento, debates e questionário. Objetivam avaliar alcance dos objetivos, coerência, consistência interna e relacionamento com objetivos do curso e/ou instituição.
- Desempenho do professor: planejamento da disciplina, entrevista, observação, relatórios, publicações, teses defendidas, concursos e participação em congressos, seminários e simpósios. Objetivam avaliar a atividade de ensino e pesquisa.

Capítulo 8: relação professor-aluno
Algumas formas de melhorar o relacionamento com os alunos:
- Usar aulas expositivas somente quando isso é um meio eficaz para alcançar objetivos da unidade.
- Demonstrar que há explicações diversas para um mesmo fenômeno da unidade.
- Ser flexível e capaz de adaptar a programação à situação.
- Relacionar a unidade com a experiência do aluno.
- Ajudar o aluno a descobrir os inter-relacionamentos da matéria.
- Evitar digressões irrelevantes durante as discussões.

Algumas formas de piorar o relacionamento com os alunos:
- Fazer habitualmente perguntas triviais com respostas óbvias.
- Exigir quantidade excessiva de tarefas, favorecendo condições para o aluno recorrer a meios inadequados a fim de dar conta delas (ex.: cola).
- Deixar ideias levantadas nas discussões sem uma síntese geral que as organize.

Algumas formas de analisar as avaliações:
- Esclarecer no início do curso os critérios de avaliação.
- Comunicar a avaliação ao aluno frequentemente.
- Comentar com o aluno sobre a causa de desempenhos insatisfatórios deste.

Algumas formas de erroneamente analisar as avaliações:
- Comentar os erros, mas não os acertos.
- Discutir encaminhamentos somente com aqueles que apresentam dificuldades e deixando os "bons" e os "médios" de lado.
- Elogiar os alunos cujas ideias são sempre repetição de textos estudados.

Comportamentos adequados:
- Favorecer situações em classe nas quais os alunos se sintam à vontade para expressar sentimentos.
- Fazer com que a composição dos grupos de estudo varie no decorrer do curso.
- Tentar evitar que poucos alunos monopolizem a discussão.
- Compartilhar com a classe a busca de soluções para problemas surgidos com o próprio professor, com o curso ou entre alunos.
- Expressar aprovação pelo aluno que ajuda colegas a atingir os objetivos do curso.
- Respeitar e fazer respeitar diferenças de opinião, desde que sejam opiniões bem fundamentadas.
- Expressar aprovação pelo aluno que toma iniciativa, desde que estes contribuam para o crescimento da classe.
- Usar vocabulário que é claramente compreendido pelo aluno.

Comportamentos inadequados:
- Recusar-se a admitir os próprios erros diante dos alunos.
- Recorrer de todo e qualquer meio para garantir a sua popularidade entre os alunos.
- Responder com ironia ao aluno que faz perguntas pouco pertinentes.
- Usar meios tais como ameaça de reprovação, repreensão diante dos colegas, "marcação" dos alunos, etc., para conseguir deste um rendimento maior no curso.
- Dar tratamento privilegiado aos alunos pelos quais tem preferência.
- Ignorar alguns alunos.
- Desconsiderar o ponto de vista do aluno: não faz esforço para entendê-lo.
- Em classe, dirigir-se mais aos alunos que mais facilidade de verbalizar.
- Impacientar-se sistematicamente com interrupções e digressões do aluno.
- Exigir que o aluno fale, não se importando com o conteúdo das verbalizações.

Em conclusão: retomando o debate …
A sala de aula está inserida numa instituição educativa, que por sua vez, está filiada a um subsistema educacional, que por seu turno é parte do sistema sociopolítico cultural, econômico e religioso brasileiro que, a seu modo, está vinculado à realidade histórica do Ocidente.
Por esta razão gostaríamos de finalizar com uma nova proposta: apesar de importante, não é suficiente limitarmo-nos à sala de aula; o debate sobre uma macrovisão da educação precisa ser retomado a partir daqui.

2) Pequenas alusões:

Ensinar soa como: instruir, fazer saber, comunicar conhecimentos ou habilidades, mostrar, guiar, orientar, dirigir – o professor é o agente principal e responsável pelo ensino, em torno do qual as atividades se centralizam, em suas qualidades e habilidades”. pag. 5

No aprender, o agente principal é o aprendiz, com suas capacidades, possibilidades, oportunidades, condições par que aprenda. Este último é o ideal do professor universitário”. pag. 6

Sua maior responsabilidade não é produzir profissionais competentes, embora rotineiros, senão a de contribuir no desabrochar de personalidades autônomas e originais, capazes de repensar a realidade presente e forjar a nova realidade”. pag. 33

Ao professor experiente, o domínio das estratégias também causa preocupação; uma percentagem quase absoluta deles se mostra desejosa de se renovar, de se aperfeiçoar em termos pedagógicos”. pag. 49

Esta relação (professor-aluno) é difícil; sem dúvida uma das mais difíceis de ser exercida em nossa sociedade”. pag. 114

A educação, como função social, é uma decorrência da vida em comunidade e participa do nível e da qualidade da própria vida em comum”. pag. 126





Comentários







Ideações


2ª PARTE (ELABORAÇÃO PESSOAL SOBRE A LEITURA)

1) Parecer e crítica:
Os autores apresentam que os pontos principais da prática concreta do professor são: conteúdo da área, visão de educação, do homem e do mundo e habilidade que possibilitam efetiva ação pedagógica em sala.
A ênfase consiste na discussão de pressupostos didáticos e pedagógicos que orientam o ensino e a aprendizagem, possibilitando um conhecimento das questões que envolvem a atividade de aprendizagem.

2) Novas perspectivas:
O professor deve se posicionar como facilitador da aprendizagem dos alunos.
A relação professor-aluno deve ser centrada no aluno.
A aprendizagem ocorre a partir do comportamento, tanto do professor quanto do aluno.
O professor orientador deve colocar-se na situação do aluno, para perceber a compreensão da capacidade construtora do indivíduo e do próprio grupo.



segunda-feira, 26 de março de 2012

Ensinar ou Aprender: Eis a questão!


O presente post é o resultado de uma breve reflexão do capítulo inicial do livro de Masetto e Abreu (1982) onde os autores discutem e refletem as práticas e princípios do professor universitário em sala de aula.
A escolha da imagem e do título do post foram propositalmente escolhidos por associarem o difícil questionamento e decisão sobre a escolha do professor diante da postura a ser empregada em sala de aula relacionadas à preocupação com a prática do ensino e da aprendizagem dos discentes com as complexas questões éticas e filosóficas vividas pelo o personagem Hamlet da tragédia de William Shakespeare.
No primeiro capítulo, inicialmente, os autores nos levam a reflexão sobre os conceitos de ensino e aprendizagem, a importância de cada um desses conceitos e a postura ou visão a ser empregada pelo o professor universitário diante destes para a prática da docência no ambiente universitário.
O que é ensino? O que é aprendizagem? É possível a desvinculação destes conceitos? Para os autores (1982, p. 6) no ensino as atividades “centralizam-se no professor, na sua pessoa, nas qualidades, nas suas habilidades” e já na aprendizagem “as atividades estão centradas no aprendiz (aluno), em suas capacidades, possibilidades, oportunidades e condições para que se aprenda” e que embora “indissociáveis” (p. 6) a ênfase adotada orientará e diversificará as universidades entre si.
Percebe-se segundo Mager (1962,1972 apud MASETTO & ABREU, 1982, p. 6) três categorias de objetivos de aprendizagem: a) “o aluno pode aprender de um modo cognitivo ou dentro de uma área de conhecimento”, b) “o aluno modifica sua atitudes” e c) “o aluno aprende a fazer, a lidar com alguma coisa” (habilidades) e que, a partir da identificação e internalização dessas categorias, os professores terão melhores condições de tomar decisões “sobre o que fazer em sala de aula e para que fazê-lo”.  
Passado esse questionamento inicial, os autores propõem um segundo e importante questionamento: aprender para quê? Ora, agora que já sabemos como o aluno aprende é interessante sabermos o motivo que os levam a aprender e, para isso, os autores identificam quatro tendências (p. 7-9) que privilegiam:
1.    o “desenvolvimento mental (o aspecto cognitivo)” ou seja, a interação da capacidade de captação, organização e processamento de dados e informação para a resolução de problemas técnicos e especializados requeridos pela a sociedade e pelo o mercado de trabalho;
2.    o “desenvolvimento da pessoa singular e como um todo (os aspectos cognitivo, afetivo e social)”, ou seja, a interação das características individuais e culturais do aluno com o ambiente e sociedade no qual ele está inserido ;
3.    o “desenvolvimento das relações sociais”, ou seja, a interação entre os mundos social e individual do aluno;
4.    o “desenvolvimento da capacidade de decidir, o desenvolvimento de habilidade para assumir a responsabilidade social e política”, ou seja, a interação do aluno com os problemas da sociedade.
Na parte final do texto, os autores propõem a discussão do que seja o papel do professor ao afirmarem que a estes cabe a incumbência de facilitador e ponte do processo de aprendizagem.

O papel do professor desaponta como sendo o de facilitador da aprendizagem de seus alunos. Seu papel não é ensinar, mas ajudar o aluno aprender; não é transmitir informações, mas criar condições para que o aluno adquira informações; não é fazer brilhantes preleções para divulgar a cultura, mas organizar estratégias para que o aluno conheça a cultura existente e crie cultura. (MASETTO & ABREU, 1982, p. 11)


Concluindo, percebe-se que as diferentes posturas, ênfases e escolhas que o professor poderá assumir para contribuir no processo de aprendizagem de seus alunos assim como os questionamentos que deverão ser feitos para a tomada de decisões mais acertadas visando o objetivo a que o professor se propõe a realizar. Não há uma formula mágica e que o sucesso ou não no processo de aprendizagem será fruto das reflexões, percepções e do processo de amadurecimento do docente em sala de aula. Então diante do exposto eis a questão: Em sua opinião, enquanto, aspirantes a professor universitário devemos ensinar ou aprender?

Referências:

ABREU, M.C. de; MASETTO, M. T. O professor universitário em aula: prática e princípios teóricos. 8 ª ed. São Paulo : Cortez,  1999. 30p.